Nesta terça-feira, 16, o procurador-geral Eduardo Santos Rolemberg Côrtes, do Ministério Público de Contas (MPC), discutiu junto com os representantes das cooperativas de reciclagem a situação crítica da atuação em Aracaju. A reunião aconteceu no gabinete da Procuradoria-Geral do MPC, localizada na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Durante o encontro no MPC, os cooperados relataram as principais dificuldades que estão encontrando para realizar o serviço da coleta seletiva na capital. A preocupação, inclusive, é com uma possibilidade de uma paralisação total.
De acordo com Adriano Santos, presidente da Associação Nacional de Catadores (ANCAT), o custo alto para realizar a atividade vem sendo o maior problema enfrentado. “Está sendo muito difícil para as cooperativas, tendo em vista que a gente já tem um contrato em andamento com a prefeitura, porém está demorando muito. A gente precisa acelerar essa assinatura e a operação desse contrato para que possamos dar condições às cooperativas e continuar trabalhando”, registrou.
Após o relato dos cooperados, o procurador-geral do MPC destacou que é importante também a inserção do TCE no assunto como forma de acompanhar uma conciliação na resolutividade – que envolve as cooperativas e Prefeitura de Aracaju. Na oportunidade, Rolemberg Côrtes adiantou que vai encaminhar a demanda para a conselheira da área.
Para o presidente da ANCAT, atualizar o cenário para o MPC pode contribuir na busca de uma resolução das cooperativas. “O Ministério Público de Contas tem nos ajudado e participado nesse diálogo com a prefeitura. O procurador tem contribuído muito nesse processo de formação de um contrato que seja viável para as cooperativas”, disse.
Além de representantes do MPC e da ANCAT, a reunião contou com a participação Cooperativa União, Associação Mater, Care e Reciclap.
Texto: Mayusane Matsunae
Fotos: Cleverton Ribeiro